20 de junho de 2008

(meus caros amigos) Carta à nossa!

O diagnóstico de uma vida é feito por aqueles que a vivem. Nesses instantes, típicos, há um recuo da mente para os cantos e nos colocamos num ponto fixo do espaço, numa sombra de escadas e encaramos o presente.
Ora meu caro, coloque-se nas realidades, não perca tempo com os sonhos; uma mente sã e um espírito científico é tudo o que se precisa, o resto é acaso.

A princípio, olhamos de soslaio, buscando imagens, comparando o tempo com medidas cabíveis; onde, como e muitos, muitos 'quem'. Não se aflija. Conhecer os outros, e deixar que eles sigam, faz parte deste pequeno, árduo, porém inevitável processo de viver. Uns ficam mais que outros, poucos são para o nosso 'sempre' pessoal.

Há uma estranheza: satisfação e decepção nos pegam do mesmo jeito, o molde de ambas é igual; são vários os sentimentos que necessitam de uma ordem de utilidade, nós somos responsáveis por esta decisão, ela está nas nossas mãos. Orgulhe-se disso. Outros, no entanto, são rosas com espinhos, aceite-os.
Toda saudade é assim, doce e amarga, bem diferente das azedas mágoas, e tenha cuidado com estas últimas pois levam ao vício; ao papel de vítima.

Por fim, esqueça o que eu falei sobre os sonhos e atribua mais cor a eles com um pouco de esperança, mas sem exageros. Viva completamente; seja.