12 de novembro de 2010

Sob o Sol de escorpião

Certamente não foi a sensação do rosto lavado ou o conforto do ambiente que fizeram-no sorrir. Havia mais do que o abstrato e o material percorrendo os ares de sua cabeça; era todo aquele mistério.

Não se pode negar, é claro, que o Sol vinha lhe agradando, mostrando o afeto de todas as coisas e todas as pessoas, não estavam todos loucos demais? Mas também instingantes demais? O que era essa nova onda que abatia as pessoas de rostos cansados que as deixava com os olhos tão vivos? Ninguém sabia responder qual era o segredo, ninguém tocava o próprio corpo para desvendar - quem sabe - a origem oculta do carinho dos novos tempos.

Maior que uma tola esperança ou que a saudade do passado, estava ali, brilhante e sedutora, a calorosa realidade.

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