meus olhos castanhos abriram-se para o céu, cegos pela vida do Sol eterno, da luz perpétua; olhos insones, brilhantes esferas incapazes de admirar a luz das estrelas
meus olhos eram incapazes de ver o passado.
este manto frio que é a noite quando na condição solitária não caiu sobre os meus afetos; eu segurei forte nas coisas que acontecem somente após o amanhecer, embora todas elas estivessem ainda - e sempre - adormecidas quando delas necessitei.
houve um trânsito, uma lua escondida atrás de outra lua escondida atrás de um planeta; o tempo uivou baixo, atravessou as folhas e as persianas até que a verdade respirou fresca perto do meu rosto.
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