Os dias sempre vinham em movimentos, levantar e perceber, geralmente o raciocínio dói nesta hora. Entretanto, a janela permaneceu aberta, e apesar de não se remoer por esquecer de fechá-la, o remorso apareceu de qualquer forma, pois logo aonde estava a vela acesa na noite anterior - no chão, esqueceu-se dela também - jazia uma pequena mariposa.
Por mais estranho que fosse, concluiu que a mariposa atirou-se no fogo por um desejo intenso e banal, morrera, mas... conseguiu o que queria? Percebera o engano em muitas coisas e de repente, viu como às vezes era como a mariposa, voando de encontro à chama, tendo em mente apenas um único pensamento: desejar e sentir as coisas, para então vivenciá-las, nem que fosse uma única vez.
3 comentários:
Acredito que as mariposas tenham algum tipo de jihad contra os elementos da natureza.O suicídio do inseto está para a destruição do WTC.
Valeu a pena? Tudo vale? O desejo era banal, ou não?
Pedrinho por aqui. O comentário foi meio teoria do caos e tal, mas enfim. Sou a favor de queimaduras de 2º grau no máximo, mas eu sou covarde mesmo.
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