estranhos pássaros que esperam tanto no ninho, e experimentam com suas longas asas a liberdade aos poucos, apreciando os céus com certo desdém, uma vontade de não ser o que se é, de estar por estar e, sem rodeios, ignorando aos apelos dos outros pelo voo compartilhado;
e com tamanha arrogância da sua gentileza voa sobre nós, para longe, deixando-nos - os aqui amantes dos voos curtos - sem mais nos enganar, vai-se e não olha para trás, com assombro e silêncio, contra o poente.
igual a tantos outros.
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